Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus (Rm 6.5-11).
Vimos anteriormente o terceiro pilar da fé cristã que é a Palavra se tornou vicária. E isto nos leva ao quarto alicerce: A Palavra vive triunfante. “Apresentou-se vivo”. A ressurreição de Jesus é o selo de Deus autenticando que aceitou a oferta da cruz. Sem a ressurreição ficaríamos em débito e para sempre indecisos sem saber se a bondade é poder. Será que a bondade se agarrará à cruz e não permitirá que algo mais poderoso a destrua – o mal? A ressurreição responde. A bondade não apenas é boa – é poderosa e detém a última palavra nas relações humanas.
Sem a ressurreição o cântico da vida seria entoado para sempre em tom menor – um tom triste e melancólico de derrota. Com a ressurreição a nota de tristeza, que costuma penetrar a vida humana, é transposta para um tom maior, com uma nota de triunfo, e termina com a nota em tom Maior do coral de Aleluia! A pior coisa que o homem poderia ter feito, fez: crucificar o Filho de Deus. E o melhor que Deus poderia fazer, ele o fez: ressuscitou o Filho de Deus e o fez viver eternamente. O pior do homem e o melhor de Deus se encontraram e se chocaram naquela manhã de domingo “os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos” (Mt 28.4). E o que estivera morto, ressuscitou triunfante!
Se a ressurreição não tivesse ocorrido, a fé cristã seria um fracasso. Uma religião de promessas não cumpridas, um vasto mundo à espera do que poderia ser… Significaria que Jesus tentou redimir a humanidade e não o conseguiu. Mas, a ressurreição indica que ele conseguiu levar adiante o plano eterno – e como! Vi uma igreja dedicada à virgem Maria chamada “Nossa Senhora das Lamentações”, e comentei com os meus botões: “Será que ela ainda não sabe que seu filho ressuscitou?” Sem a ressurreição nossa religião é uma religião de lamentações, mas com a ressurreição é uma fé que entoa o cântico dos vitoriosos – Vitória! A ressurreição é Deus dizendo: Ainda controlo os negócios e dou a última palavra; Se alguém tem a palavra do primeiro ou do segundo dia eu tenho a palavra do terceiro dia; e a palavra é Vitória! Ele vive!
Oração: Ó Pai, agradecemos-te porque tens domínio sobre a sepultura e a morte. Isto nos encoraja a enfrentar qualquer coisa. Amém.
Afirmativa: Se meu Redentor está vivo, eu o redimido devo viver – estou vivo.