4 – A Palavra Se Fez Carne

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens (Jo 1.1-4). 

Temos estudado a maestria ou domínio do Mestre. Ele é o início e o estímulo de tudo o que está operando para a redenção da humanidade. Pois, já que ele é a luz que ilumina os homens neste mundo (Jo 1.9) é também a vida de todos os que buscam a vida. Os homens não têm consciência da fonte de luz e vida que os faz sentir urgência para que vivam melhor individual e coletivamente, e esta fonte é Jesus, porque “a vida estava nele e a vida era a luz dos homens” (Jo 1.4).

Isto nos leva a investigar o que está por trás do domínio do Homem que com mãos dominadoras trouxe vida à humanidade transformando-a tão profundamente. Isto de fato aconteceu? Teria sido um abandono daquilo que em biologia se chama de “esporte”, um tipo de vida que surge e desaparece e que não se reproduz? Ou teria sido o resultado do propósito divino que tem a capacidade de se duplicar sempre que as condições sejam favoráveis? O que está por trás deste maravilhoso rompimento de dominação espiritual?

A resposta está na abertura do livro de Atos, em que Lucas estabelece sete pilares sobre os quais o evangelho de Cristo se firma. São pilares firmados profundamente no propósito de Deus alcançando o rochedo da fundação do universo.

O primeiro pilar é: Jesus – a Palavra que se fez carne. De “tudo o que Jesus começou a fazer e a ensinar” (At 1.1). Nosso ponto de início é Jesus. Alguns poderão objetar e dizer que “o evangelho tem seu início em Deus”. Não, porque até a vinda de Jesus, havia pontos de vista sobre Deus, e havia novas sobre Deus, mas não boas-novas. Sem Jesus nada se sabe sobre Deus, e o pouco que sabemos sem Jesus não são boas-novas. O conceito do caráter de Deus é questionável sem Jesus. Em Jesus a marca de nossos questionamentos sobre Deus são as interrogações.  Na face de Jesus sabemos como Deus é e como devemos ser se quisermos ser bons. Se Deus é outro e não Jesus, ele não é bom. Se é igual a Jesus, ele é bom. É algo tremendo de se afirmar; pois, quando eu faço tal afirmativa ouço ecoar pelas eras um grande Amém. E este amém reverbera por toda parte. Em todas as coisas.

Oração: Ó Pai eu te vejo numa face. E esta face é a imagem expressa da tua face. Obrigado. Amém.

Afirmativa: Não estou começando com uma idéia, mas com um Fato, por isso o fato procede daí.

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