Adoração: Estilo de vida – Progresso Espiritual na vida do adorador

Nesta série sobre adoração, nosso tema terá como base o episódio da re-inauguração dos muros de Jerusalém por Neemias e Esdras. Eles formam dois grandes corais que vão entoando louvores enquanto caminham sobre os muros da cidade. Cada local por onde passam tem um sentido espiritual na vida do cristão.

Acompanhe-nos.

Texto: Neemias 12.27-47

I. Porta do Monturo (Ne 12.31).

Monturo, aqui é excremento, lixo como em Êxodo 29.14; Masmorra em Gênesis 40.15 e estrume em 1 Reis 14.10. Figurativamente esta é a Porta do Arrependimento. Nossa vida cristã começa no lixão da miséria, no meio da podridão moral e espiritual.

1. É aqui que vemos nossa miséria, nosso verdadeiro estado de pecado.

O verdadeiro louvor começa quando olhamos para trás e vemos de onde viemos.

2. É aqui que nos envergonhamos de nós mesmos.

3. Esta é a porta onde temos vergonha de nosso individualismo, orgulho e falta de amor.

Deus é quem nos tira dessa porta, como diz Davi no Salmo 40.2-3.

Nossa vida de adoração não será eficaz se não pudermos olhar para trás e vermos o lugar podre e fétido de onde saímos. De onde Cristo nos resgatou!

Deus sempre pedia ao povo que se lembrasse de onde havia saído (Dt 6.12; 24.18,22). Nossos hinos refletem bem como era nossa história: (Hinos: Foi na Cruz… Preso a um pesado fardo…).

II. Porta da Fonte (12.37).

No hebraico Ayin, ou En, fonte, olho, olho d’água. Os hebreus diziam: A fonte é o olho do campo. Daí vem En-Gedi, (1 Sm 24.1), fonte do cabrito; En-Dor, fonte da habitação. En-Semes – fonte do sol (Js 15.7); En-Rogel – fonte do lavadeiro (Js 15.7); En-Rimom (fonte da Romã), Etc.

Aqui fala de nosso novo nascimento. Bebemos de Cristo, a fonte de água viva. Como no Salmo 36.9. Ele é a fonte de Israel (Sl 68.26).

É isso que Cristo fala dele mesmo! Veja João 4.14.

Alguns têm procurado cisternas rotas (Jr 2.13; 17.13) enquanto a verdadeira fonte é Cristo.

Esta fonte fala de nosso novo nascimento (Jo 3.3-5 e 1 Co 10.3,4).

É nessa fonte que experimentamos a lavagem da água pela palavra de Deus (Ef 5.26).

III. Porta das Águas (12.37).

No hebraico Mayin – corrente, córrego, como em Isaias 49.10.

Esta porta fala da vida cheia do Espírito Santo. Enquanto na fonte bebemos de Cristo, no rio do Espírito vivemos uma vida plena de unção (Jo 7.38,39; Ef 5.18,19).

É uma fluidez do Espírito, perene, contínua, que nunca cessa!

Precisamos aprender a usufruir dessa Presença do Espírito continuamente em nossas vidas!

Somente cheios do Espírito é que poderemos iniciar nossa jornada de adoradores.  Aprendemos que nossa adoração é “em espírito e em verdade” (Jo 4 .24). Adoração tem o sentido de “beijar a mão” ou prostrar-se ante seu dono!

1. Descobrimos que nossa adoração é equilibrada: Espírito e verdade. Não é uma adoração baseada nos sentidos: O que vemos, ouvimos e sentimos. Mas uma adoração baseada numa transformação de vida.

a) Deus é Espírito… Deus não tem corpo, não precisa de lugar. Pode ser adorado em qualquer lugar! (At 7.48-50; 17.24-25).

2. Alguns adoram a Deus sem espírito e sem verdade, o que geralmente acontece com a maioria das religiões existentes no mundo, em que sincretismo e fé se misturam tanto. É uma adoração ritualística.

3. Outros adoram a Deus mais em espírito do que em verdade. São pessoas que adoram a Deus baseados mais em emoções do que em informações. É uma adoração com base em sensações, e nem sempre com base na verdade.

4. Ainda outros adoram a Deus muito mais em verdade do que em espírito. É um tipo de adoração que prefere só os hinos tradicionais, em que não se erguem mãos diante de Deus, sem prostração espontânea, e onde a programação é ajustada sem deixar qualquer liberdade às pessoas. O retrato perfeito de uma igreja “tradicional”. Deus quer que o adoremos em espírito e em verdade, em que nosso espírito, corpo e alma – emoções, vontade e intelecto envolvem-se em adoração!

IV. Torre dos fornos (12.38).

No hebraico tannuwr – panela de fogo, ou forno, onde se queimam o barro, onde se purificam os utensílios. Tudo aqui é queimado!

1. O fogo representa a ação do Espírito Santo. Nas Escrituras temos “línguas de fogo” (At 2.3), mas também “água e fogo” (Mt 3.11,12).

A experiência de Isaias. “A tua iniquidade foi tirada, e perdoado o teu pecado”.

2. O fogo fala de tribulação (Dt 8.2-5; Hb 12.4-13).

(a) Como única forma de Deus nos tratar. Todo crente é provado em sua fé! Ninguém fica imune! A provação elimina tudo o que é natural e humano, e deixa em nós apenas o que interessa a Deus: Salmos 51.10: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável” e 2 Timóteo 2.22 “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.” (Veja o Sl 15).

(b) Como única maneira de conhecermos melhor a Deus (Jó 42.1-6). Deus nos trata através de doenças, finanças, fracassos, perseguições e pecados. Deus fala conosco de duas maneiras: Em sonhos e visões, e também através das enfermidades (Jó 33.14-19).

O verdadeiro adorador é aquele que passou pela torre dos fornos. Enquanto a porta é um lugar de passagem, apenas, a torre é um lugar de permanência mais prolongada. Deus nos leva para sua torre, acende o fogo e queima todas as nossas impurezas!

3. O que Deus está procurando?

a) Deus está procurando os fiéis da terra: “Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que habitem comigo; o que anda em reto caminho, esse me servirá” (Sl 101.6).

b) Deus não procura música nem louvores: Procura corações sinceros (Am 5.23-24; Miquéias 6.6-8).

V. Muro Largo (12.38).

Hebraico Râchâb – que leva em todas as direções. É a mesma palavra de Jó 36.16: “lugar espaçoso, em que não há aperto”. A mesma palavra do Salmo 119.96 e de Isaias 33.21: “O Senhor será como correntes largas”.

Esse texto fala de nossa liberdade em Cristo: Como se expressa essa liberdade?

1. Não é uma liberdade limitada por conceitos e tradições;

2. É uma liberdade respeitável, que não ofende os irmãos.

Podemos expressar nosso louvor, nossa gratidão e adoração a Deus de todas as formas imagináveis! Nada nos limita! Estamos no muro largo!

3. Aqui começa nossa liberdade de adorador.

A) É preciso desaprender os conceitos antigos.

1. Adoração ligada ao conceito de lugar. A mulher samaritana pensava assim (Jo 4.19-24). Como somos proibidos a nos agarrar a objetos (Dt 4.12,15) agarramo-nos a lugares. Deus não se deixou ver para que não fizéssemos objetos de adoração. Não é necessário um templo adornado de vitrais coloridos, nem um órgão clássico para despertar em nós a adoração a Deus.

a) Adoração ligada ao templo ou local de reuniões. A verdadeira casa de Deus somos nós (2 Co 6.16; 1 Co 6.19; 3.16,17).

2. Adoração ligada ao conceito de Igreja. Agarramo-nos erroneamente ao conceito de igreja: Igreja são pessoas, uma assembléia, um povo e não lugar: Rm 16.5: “Saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles”; 1 Co 14.4: “O que profetiza edifica a igreja” (v. 12,23, etc.). Precisamos saber que somos o santuário (2 Co 6.16; 1 Co 6.19). Somos o templo (1 Co 3.16,17). Somos a casa (Hb 3.6; 1 Tm 3.15).

Onde está a casa de Deus? Não é um lugar fixo; um salão, ou templo. Somos nós. Alguns templos são imitações mal feitas do “templo” dos judeus e do tabernáculo. Tem separação para tudo.

B) Adoração ligada a estruturas.

1.   Louvor e adoração ligados a grupos especiais de instrumentos musicais, de técnicas corais, etc. Pode-se também louvar e adorar sem qualquer música.

2.   Louvor e adoração como blocos dentro do culto e das reuniões da igreja. Sempre vem aquela frase: “agora, vamos à parte mais importante de nosso culto… a pregação”. Esquecemo-nos de que o louvor é também um tipo de proclamação.

3.   Louvor como preparação do ambiente para a pregação da Palavra de Deus. Estes são basicamente os quatro conceitos errados sobre o louvor na igreja.

4.   Louvor apenas cânticos e música. Louvor é estilo de vida! Se o povo não tem motivo de louvor, se não usufrui diariamente das bênçãos de Deus, se não tem vida, não tem louvor! Podemos cantar 50 minutos sem louvar e adorar.

VI. Porta de Efraim (Ne 12.39).

Qual a bênção prometida a Efraim, o segundo filho de José?

1. Efraim fala de prosperidade, de bênção dobrada. De uma vida de vigor. Efraim fala bênção dobrada. “Deus me fez próspero na terra da minha aflição” (Gn 41.52).

O evangelho traz prosperidade de forma natural.

2. Efraim fala de vida frutífera. “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus galhos se estendem sobre o muro” (Gn 49.22). A frutificação faz parte da vida cristã (Jo 15. 1-4).

3. Efraim fala de liderança. Não gostava de ficar fora das guerras do povo de Deus. Discutiram com Gideão porque queriam ir à guerra (Jz 8.1). Discutiram com Jefté (Jz 12.1).

Salmo 60.7: “Efraim é a defesa de minha cabeça”.  4. Efraim fala da “loucura de Deus”, em que Deus inverte o processo natural e coloca o último em primeiro e o primeiro em último (Gn 48.17). Deus escolhe.

5. Fala de capacitação para a batalha. Efraim era uma tribo guerreira – Louvor de guerra. O Salmo 149 apresenta um louvor de guerra.

6. Efraim fala de vida de serviço. O cristão é salvo, abençoado e se torna frutífero para servir ao próximo.

5. Adoração e serviço devem estar tão entrelaçados como sendo um só ato!

a) Somos para as boas obras (Ef 2.10).

b) A remissão nos leva ao serviço (Hb 9.14; 6.9-10). Exemplos: Tabita (At 9.36-41); a sogra de Pedro (Mt 8.15); as mulheres (Lc 8.2-3).

c) Nossas obras são postas diante de Deus (At 10.1-4; Ap 2.19).

d) Nossas obras nos acompanham (Ap 14.13). Porque o céu é um lugar de serviço (Ap 7.15).

VII. Porta Velha (Ne 12.39).

Hebraico Yâshân – Veterana, antiga. Uma porta que, certamente, existia desde os tempos de Abraão e Melquisede. Diferente do sentido de “velho” de Neemias 9.21 onde a palavra é bêlâh, gasta, decadente, consumida.

1. Porta Velha fala dos dias antigos! Do “Ancião de Dias”. A Escritura diz que nosso Deus é desde a eternidade! (Sl 93.2; 92.12-14).

2. Fala da boa tradição recebida dos antigos. Fala dos hinos antigos restaurados no louvor da Igreja. Passamos a descobrir que os cânticos antigos têm uma história que o Espírito Santo deixou registrada para a Igreja. Hinos antigos para uma geração jovem.

Temos a tendência de esquecer nossa história, mas existem lições que a história nos deixa. Cânticos que fazem parte de nossa herança cristã.

3. Deus pede que atentemos e não nos esqueçamos do que ele fez no passado (Js 24.29-31).

a) Mas, outra geração se levantou que não conhecia os feitos de Deus no passado (Jz 2.10). Nosso problema são as novas gerações que não conhecem este “quanto ao Senhor”. A terceira geração conhece um deus destituído de poder.

4. Devemos passar às novas gerações as conquistas de nossos pais: “Ouvimos, ó Deus, com os próprios ouvidos; nossos pais nos têm contado o que outrora fizeste, em seus dias” (Sl 44.1). Gideão tinha ouvido o que deus fizera no passado (Jz 6.13).

“Penso nos dias de outrora, trago à lembrança os anos de passados tempos” (Sl 77.5).

“Lembro-me dos teus juízos de outrora e me conforto, ó Senhor” (Sl 119.52).

“Então, o povo se lembrou dos dias antigos, de Moisés, e disse: Onde está aquele que fez subir do mar o pastor do seu rebanho? Onde está o que pôs nele o seu Espírito Santo?” (Is 63.11).

“Agora, pois, pergunta aos tempos passados, que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, desde uma extremidade do céu até à outra, se sucedeu jamais coisa tamanha como esta ou se se ouviu coisa como esta…” (Dt 4.32).

“Quando teu filho amanhã te perguntar: Que é isso? Responder-lhe-ás: O Senhor com mão forte nos tirou da casa da servidão” (Ex 13.14).

“Pois, eu te peço, pergunta agora a gerações passadas e atenta para a experiência de seus pais” (Jó 8.8).

“O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez” (Sl 78.3-4).

“Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim” (Is 46.9).

“Penso nos dias de outrora, trago à lembrança os anos de passados tempos. De noite indago o meu íntimo, e o meu espírito perscruta. Recordo os feitos do SENHOR, pois me lembro das tuas maravilhas da antiguidade. Considero também nas tuas obras todas e cogito dos teus prodígios” (Sl 77.5-6,11-12).

Certos cânticos antigos podem ser introduzidos novamente no culto a Deus, porque retratam a história de Deus na igreja!

VIII. Porta do Peixe (Ne 12.39).

Esta é a porta das mercadorias. Sofonias fala do “grito da porta do peixe” (Sf 1.10). Hebraico dâg, daí a palavra dagon o deus peixe.

Em Ezequiel 47.9-10 Deus afirma que fará surgir peixes em abundância no rio que ele irá abrir até o mar Morto.

Nas escrituras o peixe não fala necessariamente de alimento, e nos dois milagres do NT o peixe fala de nossa vocação. Quando chegamos à porta do Peixe é porque já tivemos muitas experiências espirituais, mas a que irá nesta porta acontecer ainda é a maior de todas.

1. Em Lucas 5.1-11 há o chamamento dos apóstolos com as redes cheias de peixe. Vendo o milagre, Pedro, Tiago e João abandonam as redes e seguem a Jesus. Deus frequentemente opera um milagre para chamar nossa atenção.

2. Em João 21.1-13 há a confirmação do chamamento, também com a rede cheia de peixes. Aqui, os discípulos são confrontados quanto ao chamamento para serem apóstolos. “Amas-me mais do que estes?”, é a pergunta de Jesus a Pedro.

3. Conforme as escrituras todos os crentes são chamados para fazer a obra, todos são chamados!  Nessa porta, Deus faz algum tipo de milagre para nos chamar a atenção. Um milagre que aponta para ele, que nos conduz a ele!

IX. Torre de Hananeel (12.39).

Esta palavra aparece somente aqui nesse versículo. Vem do caldaico chãnan’el = e significa, favor de Deus, ou graça divina. A palavra Channa (Ana) tem o sentido de favorecida ou agraciada. Torre da graça de Deus! Só por graça e por favor divino é que podemos estar juntos todo tempo.

Aqui fala da graça contínua de Deus no nosso dia a dia! (Foi graça, irmão).

1. É preciso entender que a salvação vem unicamente pela graça de Deus (Rm 3.24; 4.16; Ef 1.7; 2.8; Tt 2.11 etc.). Semelhante palavra falou Esdras (Ed 9.8).

2. A graça contrasta com a lei: Porque para obedecer a lei é preciso ter obras; mas para receber a graça, entramos apenas com a fé.

Tudo o que você tem, você recebeu como dádiva, como graça do Senhor para sua vida. Nesta torre, paramos e passamos a refletir o quanto a graça de Deus tem feito por nós! Aqui entoamos cânticos de agradecimentos, e exaltamos a Deus por sua graça e misericórdia.

X. Torre dos Cem ou Torre de Meá (Ne 12.39).

Nome caldeu que quer dizer Cem, mas como um número multiplicativo que se multiplica por ele mesmo. O verdadeiro sentido está em Gênesis 26.12: “Isaque semeou e colheu cento por um”. A palavra aqui é Meá!

1. A multiplicação é natural, como na parábola do semeador (Mc 3.20).

2. Mas também fala dos milagres de Deus em nossas vidas. Torre da plena multiplicação! Nesta torre sua vida de louvor e de adoração experimenta a multiplicação. É a torre do milagre.

Já houve milagre com os peixes? Agora vem o milagre da multiplicação, como na multiplicação dos pães (Jo 6.1-15). Agora vem também o milagre de transformar a água em vinho (Jo 2).

A vida de louvor multiplica a vida da Igreja. Essa cresce também por causa dos louvores.

XI. Porta do Gado ou Porta do Rebanho. Como no Salmo 144.13

O rebanho na Bíblia começa em Gênesis 4.4 na história de Caim e Abel e termina em 1 Pedro 5.2: “pastoreai o rebanho de Deus….”. Rebanho fala de povo. Deus tem um rebanho que Jesus pastoreia (1 Pe 5.2).

É o Espírito Santo que coloca pastores sobre o rebanho (At 20.28). Veja ainda: Sl 77.20; 78.52; 80.1; Is 40.11; Ez 34; 36.38; Mq 4.8 (Jerusalém é a “torre do rebanho”).

Aqui somos todos conduzidos como rebanho de Deus (a) sob sua vara e cajado (Sl 23.4). O cajado conduz o rebanho e afugenta o lobo! (b) Suas duas varas, graça e união nos apascentam.

O adorador ou crente precisa saber que não vive isoladamente, e sim que é parte de uma coletividade.

No entanto, no que diz respeito à vida de adoração, temos que respeitar a individualidade de cada membro do corpo de Cristo. Porque adoração é algo individual, pessoal, intransferível que pode causar incômodo ao irmão que está sentado ao seu lado.

Cada pessoa tem seu estilo e seu jeito de adorar.

XII. Porta da Prisão (12.39).

Porta da Inspeção. No original é “porta da prisão”.

Tenho dois sentidos aqui:

1.  Tornamo-nos prisioneiros de Jesus Cristo (Ef 3.1 e Fp 1.1,9).

2.  Na porta da inspeção, somos parados para sermos inspecionados. Como está nossa vida? Temos as credenciais? O sangue de Cristo é a marca de todo adorador. Ninguém poderá passar para entrar na casa de Deus se não estiver marcado com o sangue! (Hb 10.19; 1 Pe 1.18,19, etc.).

XIII. Pararam na Casa de Deus

A Casa de Deus tem sido um dos assuntos de maior controvérsia entre os dirigentes de louvores: Davi queria construir uma casa para Deus (2 Sm 7.2) mas Deus responde que não precisa de casa (2 Sm 7.5,6). E mais: promete que ele mesmo fará casa para Davi (2 Sm 7.11,12).

Nós somos a casa de Deus (2 Co 6.16-18). A Igreja é a Casa de Deus (Hb 3.5-6 e 1 Tm 3.15).

A casa é a habitação de Deus! O tabernáculo onde Deus habita.

Aqui, na casa de Deus, entram aqueles que têm o nível da comunhão! Os lavados e regenerados por Jesus. Nossa adoração na casa de Deus não tem limite!

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