Hoje as pessoas querem ser dramáticas sobre qualquer coisa. Não queremos que Deus opere a menos que ele apareça com toda sua produção cultural. Queremos que ele apareça vestido com roupas típicas, barbudo e com seu séquito celestial. E, mais, queremos que ele faça a parte dele conforme nosso esquema e planejamento. Alguns até exigem que ele apareça num ambiente colorido com fumaça e fogos de artifícios.
E existem aquelas pessoas que dependem de frases de efeito e encenações dramáticas, tudo para que sua fé não diminua, e sinto-me tentado em perguntar: O que farão essas pessoas quando não tiverem mais a ajuda de frases de efeitos e de encenações?
Existem milhões de pessoas que não conseguem viver sem divertimento; a vida para elas sem algum tipo de entretenimento é simplesmente intolerável. Andam à busca de alívio e de bênçãos oferecidas pelos comediantes profissionais e outras formas de narcóticos espirituais, da mesma maneira que um viciado em drogas sai à procura de sua dose diária de cocaína. Sem isso não conseguem ter coragem para enfrentar a realidade da vida.
Agora exigimos glamour e ações dramáticas a toda hora. Esta geração que cresceu apertando botões e máquinas automáticas se torna impaciente quando as coisas andam devagar e os métodos não as ajudam a alcançar seus objetivos. Queremos adaptar as máquinas instantâneas em nossa relação com Deus. Lemos um versículo da Bíblia, fazemos um rápido devocional e começamos a correria, esperando chegar a tempo de impedir nossa bancarrota interior freqüentando outra reunião gospel ou ouvindo um aventureiro da fé que veio de outro país.
Os resultados desse espírito de divertimento cercam a todos nós. Aparecem em forma de amor raso e filosofias religiosas vãs. A preponderância dos elementos e comédias de entretenimento dos encontros gospels, a glorificação do homem, a confiança em uma religiosidade exterior, a comunhão quase espiritual, métodos de venda e uma mistura de personalidade dinâmica são confundidas com ação do Espírito Santo. Estes e outros são sintomas de uma enfermidade maligna, um malefício profundo da alma.
Artigo de A. W. Tozer (21/4/1897 – 12/5/1963).
Tradução de João A. de Souza Filho
Fonte: propheticcollege.wordpress.com/category/tozer-on-entertainment/
Parece que a visão de Aiden Wilson Tozer na década de 60 precisa ser atualizada pelo Senhor Pr. Jõao, pois hoje vivemos dias cada vez piores, o texto de João 8:36 ” Assim sendo, se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres”, não tem sido eficaz o suficiente para transformar mentes, tornando-as fontes produtivas de vida, deixando de serem parasitas espirituais que dependem das sensações externas para perceberem a presença de Deus.
David. De fato, tem muito que atualizar, mas enviei o recado que eu queria no artigo do Tozer, sabe como e´, assim evito algumas perseguições gratuitas! kkkk. Obrigado, por considerar isso.
Perfeito. Nossa realidade é essa….
Triste realidade que atinge a todos nós.
Pr.João de Souza,
A Paz do Senhor Jesus.
Eu gostaria de saber sobre alguma matéria sua sobre As Festas das Trombetas e o arrebatamento.
Preciso de ler mais sobre este evento agora, em Setembro.
Shemithah e as quatro luas de sangue, com as Festas das Trombetas 29 Elul. indicando a volta do Senhor para buscar sua noiva. Agradeço, atenciosamente, Négima Birck.
Négima, apesar de ser interessante, escrevei pouca coisa e postei no site sobre a luz de sangue, mas, quanto as festas judaicas, devo confessar que todas as festas se cumpriram em Cristo ou apontavam para Cristo. É bom saber apenas por questões históricas, mas não que tenham alguma coisa a ver com nossa vida espiritual.
Pastor João