Música Funk: Das entranhas do inferno cultural do Brasil

Eu sei que a música Funk é uma evolução musical que vem desde a década dos anos 1960 dos Estados Unidos, que era uma forma de jazz com uma batida mais forte do contrabaixo e sempre com uma nota só ou duas. Mas, também posso afirmar por fonte segura que o jazz nascido em Nova Orleães, que deu origem ao funk americano – que nada tem a ver com o funk brasileiro, era uma deturpação das canções dos negros spirituals entoadas pelos negros americanos. Sei que existem controvérsias, mas, o que li está em o Poder Oculto da Música de David Tamer, meu livro preferido faz anos.
Nascido nos morros cariocas, aos poucos a cultura funk desceu o morro e alcançou a classe social mais abastada das praias carioca até ser legislada como música cultural pela Assembleia Legislativa do R. J.
Digamos, então que a música espelha a cara do Brasil.
Atribui-se a John Philip Souza o grande musicista de origem portuguesa que fez a maioria das canções patrióticas americanas a frase: “Deixe-me fazer as músicas que o povo canta, e não me interessam que faz suas leis”, indicando com isto que a música move uma sociedade para cima ou para baixo. Davi Tame costuma dizer que a música boa leva a alma para cima, para o contato com o superior, com o Eterno, enquanto a música ruim leva a alma para baixo. Entenda o que ele quis afirmar.
Confúncio, o pensador e filósofo Chinês três mil anos atrás dizia que a música opera para a guerra, para a melancolia e até para o homossexualismo. Se o estudioso filósofo vivesse hoje no Brasil e ouvisse as músicas que se tocam e cantam teria muito a dizer para a sociedade atual! “O povo vive o que canta!” disse um músico que não me recordo o nome. Se for assim, toda a desobediência, a rebeldia, a insensatez, o consumo de drogas, e até mesmo a leniência das autoridades nacionais estão influenciadas pela música que o povo canta. Porque, com a desculpa de que é a expressão da sociedade, as autoridades fecham os olhos para o que ocorre nos bailes funks.
Confesso, no entanto, que os funks que os carros exibem em som alto pelas ruas de nossos bairros, nos bailes do morro, nas ruas das favelas é um funk nascido no inferno da desgraça humana; da briga entre gangues de traficantes; da apologia das drogas; de letras que ofendem as autoridades constituídas, que agridem policiais e, mais, com letras abertamente pornográficas que leva as jovens a manterem relações sexuais durante as danças.
A característica do funk brasileiro é a das meninas de shortinhos curtíssimos que permitem penetração sexual durante o baile; que a imagem vendida é de uma dança sexual, pervertida. Não é uma dança sensual, como acontece com a valsa, ao rock ou a qualquer outro estilo – depende da sensualidade de quem as dança! Não! O funk é estritamente sexual, e de sexo sem amor, com violência, sob os efeitos de drogas e de bebidas.
Não se consegue dissociar o funk sem drogas, posições sexuais e sem bebidas.
Pois este estilo aos poucos vai ganhando adeptos dentro das igrejas e, só não evoluiu mais ainda porque os músicos ficaram no degrau mais baixo que é o rap – até certo ponto o rap é aceitável porque comunica a mensagem do evangelho a algumas tribos. Mas, não há como comunicar o evangelho com o funk, porque neste exige-se rebolado, roupas sexy, e vestimentas inadequadas. É música do inferno, que nasceu nas rodas de candomblé da Bahia e do Rio de Janeiro. Mas, como algumas igrejas descambaram de vez pra tudo o que é música querendo contemporizar e alcançar outras culturas é possível que haja, sem que eu saiba, muito funk nas reuniões dançantes dos jovens de algumas igrejas! Sim! Talvez o leitor não saiba, mas existem reuniões dançantes em certas noites, em algumas dessas novas denominações.Vá lá conferir.
O funk é a música da violência em todas as áreas: É a violência da consciência, das lutas tribais, do tráfico de drogas e das rebeliões nos presídios.
Além de que é cantada de maneira desafinada e fere o bom gosto. Aliás, cantar de maneira desafinada não é propriedade dos funkeiros. Muita gente da MPB (música popular brasileira) afina a voz no estúdio onde se podem fazer milagres com a voz, e, depois em seus shows apenas fazem mímica com a voz, porque desafinados como essa gente, não existe nada igual. Livre-se apenas dessa classe alguns cantores, como a Elis Regina que cantava ao vivo ao som de violão e nunca desafinava. O resto, hoje, é produção. Vide Xuxa.
E a igreja? Será que se distingue da sociedade pela música que canta? Os homens e mulheres de ouvidos musicais perfeitos não têm lugar na equipe de louvor, porque eles não suportam quem canta desafinado ao lado deles!
O tema é longo, e meus amigos do Facebook não leem textos longos!

5 thoughts on “Música Funk: Das entranhas do inferno cultural do Brasil

  1. Concordo plenamente. Há alguns anos atrás (década de 80) tinhamos alguma dificuldade de identificar as mensagens subliminares. O inimigo obtinha sucesso de forma oculta, hoje trabalha escancaradamente e o povo aceita normalmente, sob o pretexto de diversão.

  2. A Paz do Senhor, é importante esclarecer aos servos de Deus todas estas coisas. Meu amado Pastor, uma coisa eu sugiro, solicito, retire esta foto, não fica nada bem com o texto. Normalmente a imagem ilustra o texto, mas não combina com a santidade que percebemos neste site, quem sou eu para dizer para um ungido de Deus o que deve fazer, mas sugiro isto. A paz do Senhor.

  3. É extremamente verdade, pastor. O funk é um ritmo do inferno, atordoa, deixa as pessoas hipnotizadas, loucas, perdidas. É como se o diabo entrasse nessas pessoas e fizessem do corpo o que bem quer.

  4. Boa noite ! Ouvi de um estudioso em música na cidade do Cabo (África) falando sobre as batidas e ritmos de música e surpreendente qdo perguntado sobre o funk, ele foi enfático ao responder que o funk era proibido em sua comunidade por se tratar de uma batida e ritmo que invocava ao diabo e seu anjo da depravação do sexo. É pensando e vendo e ouvindo isso aqui no Brasil, me sinto obrigado a concordar com ele.

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