Pois meus amigos sou articulista e escritor porque o Pai celeste resolveu abrir a torneira da graça sobre minha vida, ensinando-me, inspirando-me e dando-me ousadia para dizer a verdade – na maioria das vezes não compreendida. Somente escrevo quando ele abre a torneira e faz jorrar as palavras do texto.
Depois de 41 livros publicados por diferentes editoras brasileiras e de centenas de artigos replicados em sites da Internet e em diversos jornais confesso que não escrevo para angariar encômios ou elogios; quando estes vêm sinto-me honrado. O que percebo é que muitas pessoas não leem corretamente os textos; fazem leituras apressadas sem analisar palavras e termos onde estão escondidas as verdades.
Por ser a maioria dos textos de cunho profético pago um alto preço pelo que escrevo. Já postei em meu site muitos textos de cunho profético; fiz análises de pegadores e cantores; combati duramente a ganância dos pregadores e cantores que exploram o redil; opinei negativamente até mesmo sobre pessoas a quem tenho grande apreço, pessoas queridas, mas que incorreram no erro de Balaão.
Alguns me consideram um profeta; outros afirmam que sou mestre; ainda outros que sou apóstolo ou pastor, mas, como não sou dado a títulos, fiquei mais conhecido como pastor João, devido ao registro do nome no meu site www.pastorjoao.com.br e do registro no twitter@pastorjoao
Sou profeta quando coloco o dedo na ferida de alguém. Ao exercer este ministério bato de frente com pastores e gente que fazem da igreja mercado de ganância; que querem obter lucro com a pregação e com os dons espirituais e naturais (como o dom de ser um cantor ou cantora). E também quando falo contra igrejas e pastores egoístas que não sabem honrar os servos de Deus nas conferências que fazem despedindo-os de mãos vazias. Sim, porque tem pregadores e cantores exploradores e igrejas e ministérios exploradores, que não honram os servos de Deus, nem mesmo seus pastores locais. Às vezes chego a pregar oito vezes num sábado e domingo e a oferta que me dão sequer dá para fazer as compras da semana no mercado.
Sou mestre quando oriento a vida das pessoas à luz das Escrituras; quando subo no púlpito das igrejas e nas conferências de líderes e mostro o que a Bíblia afirma sobre este ou aquele tema; quando procuro colocar em ordem a vida desorganizada de pessoas que são membros de igreja, mas vivem em fornicação e adultério; que são sovinas; que nada enxergam além do umbigo e não têm temor de Deus em seus corações. Sou mestre quando prego expositivamente um texto bíblico explicando o sentido do texto e extraindo dele verdades espirituais para exortar, consolar e ajudar as pessoas em seu progresso espiritual. Sou mestre e ensino nos livros didáticos de seminários em vários lugares.
Sou apóstolo quando lanço fundamentos doutrinários em alguma emergente igreja; quando oriento os líderes locais a estabelecerem o governo de Deus sobre a igreja, ao mesmo tempo em que ensino a igreja a observar os princípios doutrinários para a congregação local. Sim, porque o verdadeiro apóstolo não fica assentado em púlpito de igreja usando da política eclesiástica para alcançar seus fins. Sejam estes fins pessoais, estruturais ou denominacionais. O verdadeiro apóstolo está em movimento, sempre!
Sou também pastor quando tomo o báculo (cajado) e saio a apascentar aqueles que Cristo me entregou. E, não apenas pastor de uma localidade, mas pastor da igreja de Jesus, a igreja que está em todos os lugares, sem cor denominacional e eclesiástica. E, neste sentido, não pastoreio uma localidade, e, sim, onde quer que vá aquela igreja é a minha igreja; aqueles irmãos meus irmãos e sinto-me responsável por elas. Por isso abomino a ideia de pastor-conferencista que apenas entrega a mensagem, volta para o hotel e retorna à sua cidade. Nada disso. Os olhos do pastor estão sobre todas as pessoas, em todas as cidades, querendo o bem delas e o progresso espiritual da igreja da localidade.
Sou também evangelista porque quer em praça pública, no púlpito, rádio e TV não abro mão de pregar as boas novas da salvação e de chamar as pessoas ao arrependimento.
Os que me conhecem e leem meus artigos a mais de quarenta anos sabem que não enriqueci com o ministério. Até hoje pago o sistema financeiro da casa onde moro, e não estipulo cachê para pregar nas conferências e em igrejas deste país. Quando digo isto, alguns pregadores da prosperidade me chamam de “burro”!
Nada tenho do que me gloriar, a não ser no fato de ser Cristo pregado em todos os lugares; de cuidar para que meus lábios não profiram mensagens de prosperidade e de lucro – ainda que solicitado por certos pastores que me convidam.
Continue firme pastor. Tenho me entristecido com os pregadores que cresci ouvindo e admirando mas que agora têm vendido o seu ministério e transformado o púlpito em um balcão de mercadoria. Pararam de pregar a palavra de Deus e passaram a pregar aquilo que o povo quer, pois condiz com os seus anseios materialistas e financeiros. Continue sóbrio pastor João pois O Senhor não o chamou para ser um eco nesse país e sim uma voz!
Obrigado Isac. Não é fácil permanecer fiel às Escrituras. A fascinação das riquezas do mundo estão bem presentes também na igreja atraindo os pregadores para o erro.
Deus seja louvado por sua vida Pr. João. Quero agradecer-lhe, embora nunca nos vimos, suas ministrações e textos tem me abençoado a muitos anos. Honra a quem horna, Gloria a quem Gloria!
Christian: Alegria! É bom poder contribuir com irmãos Brasil à fora com ensinamentos da palavra de Deus.
Olá Pr. João, enquanto estou lendo esse artigo, a Igreja Ministerio Catanduva- SP está vivenciando esses fatos, a imprensa publicou esta semana zomabando ” O milagre da multiplicação”, pastor salta de um Fiat 147 para 05 BMWs”. Desde que o conhecida em Rondonópolis e depois tivemos duas vezes em Porto Velho, aprendi a admirá-lo pelo seu caráter, o que vejo com alegria que outros companheiros tb assim o respeitam. Homem de verdade!
Meu querido Jônatas. Realmente a igreja e alguns ministérios pastorais “degringolaram” para o extremo do enriquecimento. Estou tentando me lembrar de você, mas, já que citou Porto Velho, Rondonópolis, imagino de que foi em alguma reunião da IMUB. Certo?
Realmente pastor vc esteve ministrando em um Concilio da IMUB em Rondonopolis e depois foia Porto Velho. Almoçamos juntos em Porto Velho com Pr. Toni da IMUB, qdo conversamos a respeito de meu retorno a S.Paulo. Gostaria de saber se o senhor está morando em Indaiatuba ou Porto Alegre. Estou em Catanduva e meu irmão é pastor titular de uma AD e me falou de um de seus livros que ele leu e falei que o conhecia. Ele quer agendar um seminario aqui. Me diga como proceder. Abraços
Há uma falta, de quem faz falta, onde o Evangelho da Simplicidade está faltando.
O Evangelho pregado neste momento é típico da falta de zelo.
Escolheram a prosperidade como chavão de contorcionismo aos interessados de plantão.
Vendem gato por lebre, e se sufocam em suas próprias palavras, quando oferecem o carnal por não discernirem o espiritual.
O Senhor seja contigo,
O menor.
Newton. Estou publicando sua carta no site. Já lhe respondi à parte. Obrigado, meu irmão.
Paz meu amado Pastor gostaria de parabeniza-lo por mais um texto que muito ensina. O amado poderia me fornecer seu endereço postal pois gostaria de lhe enviar uma carta pessoal. desde já grato
Okay. Por favor me envie um e-mail diretamente para pastor.escritor@terra.com.br que lhe forneço o endereço pessoal.
Pastor João
Eu louvo e agradeço a Deus pela sua vida e pelo seu ministerio são poucos os homens de Deus que falam a verdade por conta do sacrificio da cruz um abraço meu irmaõ fique firme nesse proposito ore por mim…jorge
Obrigado, Jorge, meu querido irmão!